Cristo a instituiu na Quinta-feira Santa “na noite em que ia ser entregue” (1 Cor 11,23), durante a Última Ceia que celebrou com os seus Apóstolos.
As palavras que Cristo pronunciou são as mesmas que o sacerdote pronuncia no momento da consagração: “Tomai todos e comei…”,“Tomai todos e bebei…”. Os três Evangelhos sinóticos e o apóstolo São Paulo relataram a instituição da Eucaristia. São João não a relata, mas apresenta Cristo como o Pão Vivo, que desceu do céu (ver Jo 6), fazendo uma alusão explícita ao sacramento.
Concluindo a consagração do pão e do vinho no seu Corpo e Sangue, Cristo diz: “Fazei isto em memória de mim”. Ele quer que esse sacrifício seja perpetuado até que Ele volte. Assim, em cada canto do mundo onde é celebrada uma Missa, Cristo se faz presente e os cristãos entram em comunhão entre eles (lembremos que a mesma liturgia é celebrada em todo o mundo).
A Eucaristia é o coração da IgrejaDesde os inícios, os discípulos já se reuniam para a “fração do pão”. São Justino Mártir no século II já descrevia na celebração da Eucaristia dois elementos essenciais que perduram até os dias de hoje: a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística. Durante a Santa Missa, os fiéis se alimentam do Pão da Palavra e do Pão da Eucaristia.
Muitos cristãos foram martirizados porque foram encontrados celebrando a Eucaristia. Hoje em dia ainda existem mártires da Eucaristia. Por que eles morriam felizes? Porque encontravam nela o sentido de suas vidas. Hoje em dia é triste constatarmos que a diferença entre os que se dizem católicos e os que participam da Santa Missa nos domingos é imensa. Talvez nos falte compreender melhor a centralidade da Eucaristia em nossas vidas. A Eucaristia é o coração da Igreja: a Igreja vive da Eucaristia.(Fonte: A12)