Com a chegada da Covid-19 e de seu alto poder de contaminação, recebemos sabiamente do nosso Arcebispo o decreto que orienta o cancelamento das missas, bem como celebrações, reuniões e qualquer forma de aglomeração de pessoas. Diante desse cenário, muitas paróquias têm se adequado, oferecendo a seus fiéis, uma experiência diferente da qual estavam acostumados: transmissões ao vivo de missas, gravações de homilias, grupos de WhatsApp para estudo bíblico, adorações, lives – onde o pároco conversa em tempo real com os paroquianos, troca informações, ouve experiências, escuta suas dores e alegrias. A ideia é, através desse contato virtual, promover o acolhimento, a partilha da palavra, promover a esperança de que isso logo acabará, e ficaremos bem.
Vemos assim, nascer novos tempos na comunicação, de uma forma genérica; empresas se adequam à nova realidade, para atender e salvar seus negócios, a conversa com os familiares agora é via Whats App e videochamadas, a atividade física agora é através das lives, a missa através do Youtube ou mídias sociais, enfim, tudo mudou, estamos diferentes. Os serviços, as pessoas e o mundo não é o mesmo. Mas será que isso é passageiro? Será um momento?
Com a Igreja também não é diferente. As pessoas estão mais sensíveis, o mundo passa por um momento muito delicado e a forma como a Igreja tem se mantido unida aos seus fiéis é maravilhosa. Conectados através dos meios digitais, pessoas compartilham suas experiências, seus pequenos altares com a vela acesa, a família reunida rezando pelo mundo e por sua cura, o terço com o bispo. Milhões de pessoas simultaneamente rezando com o Papa Francisco e recebendo a bênção Urbi et Orbi, sem contar o indescritível momento de adoração que emocionou a todos, algo singular e de uma espiritualidade ímpar. Sim, estamos todos conectados e unidos pela fé. Talvez nunca estivemos tão unidos.
“Avançamos, destemidos, pensando que continuaríamos sempre saudáveis num mundo doente. Agora nós, sentindo-nos em mar agitado, imploramos-Te: “Acorda, Senhor!”.
A comunicação se transformou e de forma intuitiva se readequou a nova realidade. Mas o fato é que – a Igreja está viva, mesmo que os ventos soprem tão forte e em direção oposta. A comunicação não para, ela está em constante movimento e, através dela, a Palavra de Deus continua chegando a toda gente, das mais variadas formas e de formas muito inovadoras, porém, mais veloz que nunca. Unidos em Jesus Cristo estaremos sempre conectados, porque a Igreja somos nós e a Igreja vive como nunca.
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